domingo, 31 de outubro de 2004

GALERIA

Mais nove obras de arte expostas na Galeria do ''Abaixo de Cão''.
DEFINITIVAMENTE...

... algo de muito estranho se passa em Portugal.

sábado, 30 de outubro de 2004

ESTÁ ENCONTRADO O VENCEDOR DAS PRESIDENCIAIS AMERICANAS

George W. Bush, se for bem educado, só terá de dizer:
''Obrigado, amigo!''.

quinta-feira, 28 de outubro de 2004

QUE HONRA PARA PORTUGAL!

Ter a dirigir a Comissão Europeia um político sem princípios, sem escrúpulos, sem coluna vertebral.
Ter um Governo que tenta manipular, por todos os meios, os media que lhe não são favoráveis.
Que honra!

terça-feira, 26 de outubro de 2004

APROVEITÁVEL

Depois de reler vários posts do arquivo fiquei com uma vontade terrível de apagar a grande maioria por falta de qualidade. Praticamente só é aproveitável a reprodução de textos literários e de obras de Arte. Assim sendo decidi iniciar o seguinte projecto, que acham da ideia?

PS: Acho que estou a arranjar sarna pra me coçar.

segunda-feira, 25 de outubro de 2004

COLORGRAPHIA V


Jusepe de Ribera, dito ''lo Spagnoletto'' (1588*1656). ''Mendicante'', 1642 (quadro conhecido por ''Pé-boto'').

A Arte servindo como chamada de atenção para os mendigos que todos os dias vemos, em número crescente, nas ruas deste triste país .

sexta-feira, 22 de outubro de 2004

COLORGRAPHIA IV


Paul Cézanne (19-10-1839*22-10-1906). ''Cézanne coiffé d'un chapeau mou'', auto-retrato de 1894.

quinta-feira, 21 de outubro de 2004

HÁ QUEM DIGA QUE A INTERNET NÃO SERVE PARA NADA...

... mas neste caso o Google salvou a pele de um jornalista no Iraque.

quarta-feira, 20 de outubro de 2004

GRANDE DICIONÁRIO ILUSTRADO ABAIXO DE CÃO - II

Troglodita(s)



Definição aqui.

Este post não pretende ofender ninguém que viva em cavernas e transporte a mulher arrastando-a pelos cabelos.

segunda-feira, 18 de outubro de 2004

GRANDE DICIONÁRIO ILUSTRADO ABAIXO DE CÃO - I

Inicia-se hoje a publicação do ''Grande Dicionário Ilustrado Abaixo de cão'', trata-se de uma obra de grande alcance que obrigará o seu autor a um esforço ciclópico, mas que se justifica perante as necessidades culturais dos queridos leitores deste blogue.
Será publicado em fascículos sem ordem determinada, no final os coleccionadores poderão ordenar e encadernar a obra, pois serão oferecidas as capas e um mapa com a morada dos sete encadernadores existentes na península Ibérica. Para cada palavra (ou expressão) será apresentada uma ilustração bem como o linque para a definição existente no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Aqui vai então a primeira entrada:

Gémeo(s)



Definição

Claro que a definição que interessa se encontra depois do ''fig.''.

sábado, 16 de outubro de 2004

FIM-DE-SEMANA COM CINEMA
















Últimos dois dias da ''5a Festa do Cinema Francês''.
Mais informações aqui.
64

''When I'm Sixty-Four''

When I get older losing my hair,
Many years from now.
Will you still be sending me a valentine
Birthday greetings bottle of wine.

If I'd been out till quarter to three
Would you lock the door,
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?

You'll be older too,
And it you say the word,
I could stay with you.

I could be handy, mending a fuse
When your lights have gone.
You can knit a sweater by the fireside
Sunday mornings go for a ride,

Doing the garden, digging the weeds,
Who could ask for more.
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?

Every summer we can rent a cottage,
In the Isle of Wight, if it's not too dear
We shall scrimp and save
Grandchildren on your knee
Vera Chuck & Dave

Send me a postcard, drop me a line,
Stating point of view
Indicate precisely what you mean to say
Yours sincerely, wasting away

Give me your answer, fill in a form
Mine for evermore
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?


The Beatles in ''Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band'', 1967.


No passado respondeste sempre afirmativamente à pergunta-canção, mas hoje sei que a resposta é não.

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

DIGAM TODOS COMIGO, RAPIDAMENTE E SEM ENGANOS:
PRES-TI-DI-GI-TA-ÇÃO! PRES-TI-DI-GI-TA-ÇÃO!
PRES-TI-DI-GI-TA-ÇÃO! PRES-TI-DI-GI-TA-ÇÃO!




Orçamento Geral do Estado de 2005.
ACHO QUE DESCOBRI...

...o problema deste blogue, sofre de Transtorno Bipolar. Anda por aí algum especialista em psiquiatria para blogues?
ALGUÉM ME SABE DIZER?

A Anabela está de férias, foi despedida ou ''caiu na real''?

quarta-feira, 13 de outubro de 2004

PALAVRAS

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague

(...)

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague

É triste que palavras escritas em plena ditadura militar brasileira continuem actuais para milhões de pessoas em todos os continentes.
O AVISO

Retirei o comunicado da ''Altíssima Autoridade'' que se encontava à entrada deste blogue. Pretendeu apenas ser uma nota de humor e, simultaneamente, uma chamada de atenção para os perigos que a liberdade de expressão corre nestes tempos de saudosismos salazarentos. Quem não viu tal aviso pode consultar aqui a cópia arquivada.

PS: Parece que ninguém percebeu a piada do anúncio ''dinheiro já'', enfim... não nasci para comediante...

terça-feira, 12 de outubro de 2004

GRANDE LATA!

Agora a AAPB colocou publicidade no aviso à ''entrada'' deste blogue! Devem estar a seguir a mesma lógica de colocação de anúncios de dinheiro fácil em sites de empresas públicas, como a RTP.
CONSTRUÇÃO

«Construção»

Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado

--

Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague

Letra e música de Chico Buarque de Hollanda.
in LP ''Construção'', 1971.

Transmitiu o Magazine d'A2 um excerto deste tema e veio-me à memória a lembrança dos meus nove anos, época em que pela primeira vez o ouvi. Nesses tempos dava-me sempre, inexplicavelmente, um nó na garganta.
Tenho agora o cd rodando no leitor e continuo sentindo essa angústia absurda perante algo de beleza tão estranha.

PS: Constato agora que me esqueci das três estrofes do tema ''Deus lhe pague'' cantadas pelo coro no fim (na gravação de 71), lapso entretanto corrigido.

segunda-feira, 11 de outubro de 2004

SOBRE A COMUNICAÇÃO AO PAÍS DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, SENHOR DOUTOR PEDRO SANTANA LOPES

Pá! Três meses a gramar contigo já é muito tempo, vai-te embora e leva contigo o teu gang. Vão todos prò ca*****.

PS: Estás com sorte porque este blogue tem fama de intelectual, senão nem tinhas direito a asteriscos.

sábado, 9 de outubro de 2004

JACQUES DERRIDA



Morreu o grande filósofo francês Jacques Derrida.
Poderão ler a entrevista ''Qu'est-ce que le terrorisme ?'', efectuada em Fevereiro deste ano, no sítio do Le Monde diplomatique.

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

PARA CÚMULO...

... o aviso da Altíssima Autoridade está a espantar a freguesia.

quinta-feira, 7 de outubro de 2004

OLHÒ CONTRADITÓRIO FESQUINHO!

Demorou quatro anos, mas finalmente descobriu-se que o Professor Marcelo tinha falta de contraditório, tadinho!
Claro que este artigo, ao falar de um comentador que fazia análise política dialogando somente com o pivot do ''Jornal da Noite'', se refere ao Brasil. Cá no nosso cantinho o pluralismo sempre existiu em todos os orgãos de informação, públicos ou privados.
Até eu estava a falar da política brasileira quando um tal Barroso deu uma ''entrevista'' à SIC antes de um período eleitoral.
Vou mas é dedicar-me à importação de lápis azuis, parece que vão começar a ter muita saída.

quarta-feira, 6 de outubro de 2004

DETESTO...

....fadistas queques. Deixa cá ver a 2, xiiiii enlatado americano. Na SIC cerimónias hollywoodescas e na TVI telenovela estilo lusomexicano. Lá tenho que me levantar para desligar a tv (que o telecomando tem falta de pilhas).

segunda-feira, 4 de outubro de 2004

PHOTOGRAPHIA VI


© Daniel Blaufuks; ''Paisagem Suspensa'', 1999.

Como (quase) sempre pode clicar na imagem para ver uma ampliação.

domingo, 3 de outubro de 2004

E O OUTONO...

...por onde anda?


''Jardin en Automne'' de Vincent van Gogh.

Como (quase) sempre pode clicar na imagem para ver uma ampliação.
MAIS PROBLEMAS TÉCNICOS

Primeiro foram as imagens a desaparecer devido a problemas (aparentemente ainda não resolvidos) no Photobucket. Agora os comentários do Haloscan desapareceram sem deixar rasto, até o site se evaporou! Optei por mudar para o Enetation, espero ter sorte porque, no passado recente, surgiram bastantes problemas com este serviço de comentários.

PS: Já consigo entrar na minha conta no site do Haloscan, mas não consigo visualizar os comentários no blogue. Já não mexo em mais nada, fica como está.

PS2: Graças à cópia de segurança do template tudo voltou (assim o espero) à normalidade.

sexta-feira, 1 de outubro de 2004

DIA MUNDIAL DA MÚSICA


Gustav Klimt. ''Música I'', 1895.
NO ''ABAIXO DE CÃO'' O ''CÃO'' DE ALEXANDRE MANUEL VAHIA DE CASTRO O'NEILL DE BULHÕES

CÃO

Cão passageiro, cão estrito
Cão rasteiro cor de luva amarela,
Apara lápis, fraldiqueiro,
Cão liquefeito, cão estafado
Cão de gravata pendente,
Cão de orelhas engomadas,
de remexido rabo ausente,
Cão ululante, cão coruscante,
Cão magro, tétrico, maldito,
a desfazer-se num ganido,
a refazer-se num latido,
cão disparado: cão aqui,
cão ali, e sempre cão.
Cão marrado, preso a um fio de cheiro,
cão a esburgar o osso
essencial do dia a dia,
cão estouvado de alegria,
cão formal de poesia,
cão-soneto de ão-ão bem martelado,
cão moido de pancada
e condoído do dono,
cão: esfera do sono,
cão de pura invenção,
cão pré fabricado,
cão espelho, cão cinzeiro, cão botija,
cão de olhos que afligem,
cão problema...
Sai depressa, ó cão, deste poema!


Alexandre O'Neill

PS: Bem sei que este poema já foi divulgado em vários blogues de referência, mas o ''Abaixo de Cão'' é, obviamente, o sítio mais indicado.
Clique em "Mensagens antigas" para ler mais artigos fantásticos do Arquivo.

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