QUE SE PREPARE PARA A PANCADA...
...quem mora em casa arrendada, o Governo prepara uma bela surpresa para breve.
sábado, 31 de julho de 2004
quinta-feira, 29 de julho de 2004
AGORA ESCREVO
''AGORA ESCREVO''
Que queriam fazer de mim?
Uma palavra, um gemido obsceno,
Uma noite sem nenhuma saída,
Um coração que mal pudesse
Defender-se da morte,
Uma vírgula trémula de medo
Num requerimento azul, azul,
Uma noite passada num bordel
Parecido com a vida, resumindo
Brutalmente a vida!
....A Chave dos sonhos, o segredo
....Da felicidade, as mil e uma
....Noites de solidão e medo,
....A batata cozida do dia-a-dia,
....O muscular fim-de-semana,
....As sardinhas dormindo,
....Decapitadas, no azeite,
....O amor feito e desfeito
....Como uma cama
....E ao fundo - o mar...
Mas defendi-me e agora escrevo
Furiosamente, agora escrevo
Para alguém:
(...)
Versão integral de "Agora Escrevo" (sítio exterior ao "Abaixo de Cão")
Alexandre O'Neil in ''No Reino da Dinamarca'' (1958).
© editora Relógio D'Água.
''AGORA ESCREVO''
Que queriam fazer de mim?
Uma palavra, um gemido obsceno,
Uma noite sem nenhuma saída,
Um coração que mal pudesse
Defender-se da morte,
Uma vírgula trémula de medo
Num requerimento azul, azul,
Uma noite passada num bordel
Parecido com a vida, resumindo
Brutalmente a vida!
....A Chave dos sonhos, o segredo
....Da felicidade, as mil e uma
....Noites de solidão e medo,
....A batata cozida do dia-a-dia,
....O muscular fim-de-semana,
....As sardinhas dormindo,
....Decapitadas, no azeite,
....O amor feito e desfeito
....Como uma cama
....E ao fundo - o mar...
Mas defendi-me e agora escrevo
Furiosamente, agora escrevo
Para alguém:
(...)
Versão integral de "Agora Escrevo" (sítio exterior ao "Abaixo de Cão")
Alexandre O'Neil in ''No Reino da Dinamarca'' (1958).
© editora Relógio D'Água.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
MAS...
... onde é que eu meti o ''No Reino da Dinamarca'' do O'Neil?! Não me lembro de o ter emprestado. Paciência... de qualquer modo postar o ''Agora Escrevo'' ainda faz reduzir mais a clientela, na Silly Season ninguém quer ler poesia. Ainda por cima o Blogger está novamente com o problema de dizer que o blogue não existe (só usando www no endereço).
Olha! Está aqui o livro, bem... lá vai disto!
... onde é que eu meti o ''No Reino da Dinamarca'' do O'Neil?! Não me lembro de o ter emprestado. Paciência... de qualquer modo postar o ''Agora Escrevo'' ainda faz reduzir mais a clientela, na Silly Season ninguém quer ler poesia. Ainda por cima o Blogger está novamente com o problema de dizer que o blogue não existe (só usando www no endereço).
Olha! Está aqui o livro, bem... lá vai disto!
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
quarta-feira, 28 de julho de 2004
BELO PROGRAMA DE GOVERNO
''Quercus lamenta que programa do Governo esqueça conservação da natureza.
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza fez hoje um primeiro comentário ao programa do XVI Governo Constitucional para a área do Ambiente, lamentando que este esqueça a conservação da natureza e, nomeadamente, que proponha a elaboração de um plano que já existe.
Em comunicado, a associação comenta que o programa "não considera a salvaguarda do património natural e da biodiversidade como um aspecto prioritário da governação...''
Com Portugal a arder, especialmente parques naturais como o da Arrábida e do Gerês, é mesmo disto que o país precisa.
''Quercus lamenta que programa do Governo esqueça conservação da natureza.
A Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza fez hoje um primeiro comentário ao programa do XVI Governo Constitucional para a área do Ambiente, lamentando que este esqueça a conservação da natureza e, nomeadamente, que proponha a elaboração de um plano que já existe.
Em comunicado, a associação comenta que o programa "não considera a salvaguarda do património natural e da biodiversidade como um aspecto prioritário da governação...''
Com Portugal a arder, especialmente parques naturais como o da Arrábida e do Gerês, é mesmo disto que o país precisa.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
segunda-feira, 26 de julho de 2004
ALICE JÁ NÃO MORA AQUI
Acompanho este blogue desde as primeiras semanas de vida, sempre admirei profundamente a qualidade da escrita e a sinceridade dos sentimentos.
Ana, continua a escrever, não percas esse talento que fará de ti uma verdadeira escritora (eu sei).
Vou ter saudades tuas e dos teus pequenos matraquilhos. Apesar de difícil, luta pela tua felicidade.
Acompanho este blogue desde as primeiras semanas de vida, sempre admirei profundamente a qualidade da escrita e a sinceridade dos sentimentos.
Ana, continua a escrever, não percas esse talento que fará de ti uma verdadeira escritora (eu sei).
Vou ter saudades tuas e dos teus pequenos matraquilhos. Apesar de difícil, luta pela tua felicidade.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
sábado, 24 de julho de 2004
sexta-feira, 23 de julho de 2004
quinta-feira, 22 de julho de 2004
CONTA-CORRENTE
''A única certeza da vida é a morte. E é a certeza em que menos se acredita. Toda a história do mundo assentou sempre na ignorância de que se é mortal. Aqueles mesmos que o sabem não o vêem - a não ser em instantes de excepção. Que seria o mundo com essa evidência sempre presente? Só o homem sabe que é mortal. Mas raramente o homem sobe até si.
Nós ainda não aprendemos a morte. Mas que admira, se a matéria é tão difícil e se só há pouco tempo o homem "começou" realmente a tirar o curso de morrer? Quando nascemos, assinámos logo um contrato com a morte. Porque é que depois fazemos todo o possível por não cumpri-lo?
É fascinante ler-se uma página de um autor morto e sentirmos viva a presença do seu espírito. Mas raramente o pensamos. O que pensamos sem pensar é a realidade do texto, a sua realização como que por si próprio, a vida própria que ele tem. Mas a verdade é outra. A verdade é que o seu autor está "ali" vivo, no seu tom, na sua vibração, no seu desajeitamento. A verdade é a permanência viva do que morreu. A verdade é a permanência viva de um espírito morto, a comunicação de nós com alguém que já é nada, a permanência viva do que morreu. A verdade é ser o não ser. Como num céu para um crente, a obra de arte retém o mundo complexo do ser e sentir de quem já não sente nem é. Nós convivemos com uma pessoa inteira na sua forma de ser pessoa sem o corpo em que ela era e o espírito que a habitava. Assim um mundo de vida se sobrepõe à vida dos vivos. É misteriosa esta coisa de serem contingentes, passageiros os problemas e paixões do nosso tempo e vivermo-los como se fossem únicos, definitivos, absolutos para o passado e para o futuro.
Não, quando rapaz, gostava pouco de ler. Gostava era de escrever. E espontaneamente nunca seria grande leitor. Mas habituei-me a ler como a lavar os dentes, depois de comer, as mãos antes de comer. E ficou-me o gosto. Mas nunca superior ao de escrever. Passava bem uma condenação a não ler. Dado que pudesse escrever. E tanto que hoje não tenho nada para ler. Ou seja, o gosto voltou ao princípio... Quando acabei de dar "Os Lusíadas", todos os alunos deram um grande suspiro de alívio. Bem me esfolei eu a explicar o significado simbólico do poema, a sua expressão na individualidade nacional, a consciência da nação como um todo num momento excepcional da sua história, a superior realização de alguns episódios (o da Inês, do Adamastor, outros). Nada. Deram todos um suspiro de alívio. E no entanto, amanhã, quando adultos, muitos deles hão-de recuperar o valor do poema e vão decerto impô-lo aos filhos. Mas nada de estranho. A cultura, como a higiene, tem de se impor à força. Abandonado a si, o homem não se lava. Mas depois descobre que é desagradável comer com as mãos sujas.
A minha vida vai-se determinando não pelo que se lhe acrescenta, mas pelo que se lhe vai reduzindo. Penso em Melo, onde raramente voltarei a ir. Toda a minha infância assim me vai ficando na imaginação. Sempre aí ela foi sendo a sua verdade. Mas o ir a Melo era uma oportunidade de ir conferindo. Não confiro mais nada. Um novo ano findou, com ele a vida me finda. Porque uma vida não é o que ela dura, mas o que dura o que nela acontece. O que nela me acontece é só o meu acontecer, não o seu perdurar. Não me lamento - não me lamentes. Reconheço apenas, na inteireza de mim, a que nada de si desperdiça no lamentar. Estou só, mais do que nunca. Mesmo os que nos amam amam-nos sob condições - na condição de não abusarmos desse amor e de não perdurarmos para além do que ele dura. Porque ele não é eterno como numa dimensão divina, mas humano e portanto perecível e com prazo marcado.''
Vergílio Ferreira in ''Conta-Corrente''.
''A única certeza da vida é a morte. E é a certeza em que menos se acredita. Toda a história do mundo assentou sempre na ignorância de que se é mortal. Aqueles mesmos que o sabem não o vêem - a não ser em instantes de excepção. Que seria o mundo com essa evidência sempre presente? Só o homem sabe que é mortal. Mas raramente o homem sobe até si.
Nós ainda não aprendemos a morte. Mas que admira, se a matéria é tão difícil e se só há pouco tempo o homem "começou" realmente a tirar o curso de morrer? Quando nascemos, assinámos logo um contrato com a morte. Porque é que depois fazemos todo o possível por não cumpri-lo?
É fascinante ler-se uma página de um autor morto e sentirmos viva a presença do seu espírito. Mas raramente o pensamos. O que pensamos sem pensar é a realidade do texto, a sua realização como que por si próprio, a vida própria que ele tem. Mas a verdade é outra. A verdade é que o seu autor está "ali" vivo, no seu tom, na sua vibração, no seu desajeitamento. A verdade é a permanência viva do que morreu. A verdade é a permanência viva de um espírito morto, a comunicação de nós com alguém que já é nada, a permanência viva do que morreu. A verdade é ser o não ser. Como num céu para um crente, a obra de arte retém o mundo complexo do ser e sentir de quem já não sente nem é. Nós convivemos com uma pessoa inteira na sua forma de ser pessoa sem o corpo em que ela era e o espírito que a habitava. Assim um mundo de vida se sobrepõe à vida dos vivos. É misteriosa esta coisa de serem contingentes, passageiros os problemas e paixões do nosso tempo e vivermo-los como se fossem únicos, definitivos, absolutos para o passado e para o futuro.
Não, quando rapaz, gostava pouco de ler. Gostava era de escrever. E espontaneamente nunca seria grande leitor. Mas habituei-me a ler como a lavar os dentes, depois de comer, as mãos antes de comer. E ficou-me o gosto. Mas nunca superior ao de escrever. Passava bem uma condenação a não ler. Dado que pudesse escrever. E tanto que hoje não tenho nada para ler. Ou seja, o gosto voltou ao princípio... Quando acabei de dar "Os Lusíadas", todos os alunos deram um grande suspiro de alívio. Bem me esfolei eu a explicar o significado simbólico do poema, a sua expressão na individualidade nacional, a consciência da nação como um todo num momento excepcional da sua história, a superior realização de alguns episódios (o da Inês, do Adamastor, outros). Nada. Deram todos um suspiro de alívio. E no entanto, amanhã, quando adultos, muitos deles hão-de recuperar o valor do poema e vão decerto impô-lo aos filhos. Mas nada de estranho. A cultura, como a higiene, tem de se impor à força. Abandonado a si, o homem não se lava. Mas depois descobre que é desagradável comer com as mãos sujas.
A minha vida vai-se determinando não pelo que se lhe acrescenta, mas pelo que se lhe vai reduzindo. Penso em Melo, onde raramente voltarei a ir. Toda a minha infância assim me vai ficando na imaginação. Sempre aí ela foi sendo a sua verdade. Mas o ir a Melo era uma oportunidade de ir conferindo. Não confiro mais nada. Um novo ano findou, com ele a vida me finda. Porque uma vida não é o que ela dura, mas o que dura o que nela acontece. O que nela me acontece é só o meu acontecer, não o seu perdurar. Não me lamento - não me lamentes. Reconheço apenas, na inteireza de mim, a que nada de si desperdiça no lamentar. Estou só, mais do que nunca. Mesmo os que nos amam amam-nos sob condições - na condição de não abusarmos desse amor e de não perdurarmos para além do que ele dura. Porque ele não é eterno como numa dimensão divina, mas humano e portanto perecível e com prazo marcado.''
Vergílio Ferreira in ''Conta-Corrente''.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
quarta-feira, 21 de julho de 2004
CARLOS KLEIBER (1930-2004)
Anteontem partiu definitivamente o maestro Carlos Kleiber. Claro que o homem que trouxe o sol à direcção orquestral não morreu, apenas se retirou para o seu misterioso mundo.
Obviamente o Crítico aborda o assunto muito melhor que eu, por isso vão lá ao blogue ler.
PS: leio agora que afinal já tinha partido no dia 13, desde sempre um homem reservado...
Anteontem partiu definitivamente o maestro Carlos Kleiber. Claro que o homem que trouxe o sol à direcção orquestral não morreu, apenas se retirou para o seu misterioso mundo.
Obviamente o Crítico aborda o assunto muito melhor que eu, por isso vão lá ao blogue ler.
PS: leio agora que afinal já tinha partido no dia 13, desde sempre um homem reservado...
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
terça-feira, 20 de julho de 2004
VIRA O DISCO E TOCA O MESMO
O Presidente da República promulgou hoje a regulamentação do Código do Trabalho.
Sr. Presidente, agora não teve dúvidas quanto à constitucionalidade do diploma? Não achou necessário haver consenso relativamente a uma lei que estará em vigor vários anos? Só a educação merece um entendimento entre a Maioria e Oposição?
Mais uma vez a Direita agradece os seus prestimosos serviços.
O Presidente da República promulgou hoje a regulamentação do Código do Trabalho.
Sr. Presidente, agora não teve dúvidas quanto à constitucionalidade do diploma? Não achou necessário haver consenso relativamente a uma lei que estará em vigor vários anos? Só a educação merece um entendimento entre a Maioria e Oposição?
Mais uma vez a Direita agradece os seus prestimosos serviços.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
REDE MUNDIAL - SELECÇÃO DA SEMANA
Fahrenheit 9/11
Um sítio a visitar, enquanto não estreia em Portugal o documentário sobre o estúpido pesadelo americano.
Perte de temps
Sítio deslumbrante exclusivamente dedicado ao poema ''L'horloge'' de Charles Baudelaire (para mudar de página clique na gota verde no canto superior direito).
L'horloge
Horloge! dieu sinistre, effrayant, impassible,
Dont le doigt nous menace et nous dit : "Souviens-toi !"
Les vibrantes Douleurs dans ton coeur plein d'effroi
Se planteront bientôt comme dans une cible;
Le plaisir vaporeux fuira vers l'horizon
Ainsi qu'une sylphide au fond de la coulisse;
Chaque instant te dévore un morceau du délice
A chaque homme accordé pour toute sa saison
Trois mille six cents fois par heure la Seconde
Chuchote: Souviens-toi!- Rapide, avec sa voix
D'insecte, Maintenant dit : Je suis Autrefois,
Et j'ai pompé ta vie avec ma trompe immonde!
Remember! Souviens-toi! Prodigue! Esto memor!
( Mon gosier de métal parle toutes les langues.)
Les minutes, mortel folâtre, sont des gangues
Qu'il ne faut pas lâcher sans en extraire l'or!
Souviens-toi que le Temps est un joueur avide
Qui gagne sans tricher, à tout coup! c'est la loi,
Le jour décroît; la nuit augmente; souviens-toi!
La gouffre a toujours soif; la clepsydre se vide,
Tantôt sonnera l'heure où le divin Hasard,
Où l'auguste Vertu, ton épouse encore vierge,
Où le Repentir même ( oh! la dernière auberge! ),
Où tout te dira : Meurs vieux lâche! il est trop tard!
Charles Baudelaire (Les fleurs du mal)
Paris, ville antique
Uma visita virtual à cidade romana de Paris.
Fahrenheit 9/11
Um sítio a visitar, enquanto não estreia em Portugal o documentário sobre o estúpido pesadelo americano.
Perte de temps
Sítio deslumbrante exclusivamente dedicado ao poema ''L'horloge'' de Charles Baudelaire (para mudar de página clique na gota verde no canto superior direito).
L'horloge
Horloge! dieu sinistre, effrayant, impassible,
Dont le doigt nous menace et nous dit : "Souviens-toi !"
Les vibrantes Douleurs dans ton coeur plein d'effroi
Se planteront bientôt comme dans une cible;
Le plaisir vaporeux fuira vers l'horizon
Ainsi qu'une sylphide au fond de la coulisse;
Chaque instant te dévore un morceau du délice
A chaque homme accordé pour toute sa saison
Trois mille six cents fois par heure la Seconde
Chuchote: Souviens-toi!- Rapide, avec sa voix
D'insecte, Maintenant dit : Je suis Autrefois,
Et j'ai pompé ta vie avec ma trompe immonde!
Remember! Souviens-toi! Prodigue! Esto memor!
( Mon gosier de métal parle toutes les langues.)
Les minutes, mortel folâtre, sont des gangues
Qu'il ne faut pas lâcher sans en extraire l'or!
Souviens-toi que le Temps est un joueur avide
Qui gagne sans tricher, à tout coup! c'est la loi,
Le jour décroît; la nuit augmente; souviens-toi!
La gouffre a toujours soif; la clepsydre se vide,
Tantôt sonnera l'heure où le divin Hasard,
Où l'auguste Vertu, ton épouse encore vierge,
Où le Repentir même ( oh! la dernière auberge! ),
Où tout te dira : Meurs vieux lâche! il est trop tard!
Charles Baudelaire (Les fleurs du mal)
Paris, ville antique
Uma visita virtual à cidade romana de Paris.
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sábado, 17 de julho de 2004
PEDAÇOS DE CINEMA (OU IMAGENS QUE TENHO NA CABEÇA)
"Tabu" (1931), realizado por Friedrich Murnau.
"Der Blaue Engel" (1930), realizado por Josef von Sternberg.
"The Birth Of A Nation" (1915), realizado por D.W. Griffith.
"The Great Train Robbery" (1903), realizado por Edwin S. Porter.
"Tabu" (1931), realizado por Friedrich Murnau.
"Der Blaue Engel" (1930), realizado por Josef von Sternberg.
"The Birth Of A Nation" (1915), realizado por D.W. Griffith.
"The Great Train Robbery" (1903), realizado por Edwin S. Porter.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
quarta-feira, 14 de julho de 2004
FRIDA KAHLO
Fez ontem cinquenta anos que Frida nos abandonou, aqui deixo a reprodução da obra ''Sol e Vida'' de 1943.
PS: jotapeguezinho catita da Frida Kalo dedicado à Cat .
Fez ontem cinquenta anos que Frida nos abandonou, aqui deixo a reprodução da obra ''Sol e Vida'' de 1943.
PS: jotapeguezinho catita da Frida Kalo dedicado à Cat .
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
segunda-feira, 12 de julho de 2004
100 ANOS DE PABLO NERUDA
VI
PAZ para los crepúsculos que vienen,
paz para el puente, paz para el vino,
paz para las letras que me buscan
y que en mi sangre suben enredando
el viejo canto con tierra y amores,
paz para la ciudad en la mañana
cuando despierta el pan, paz para el río
Mississippi, río de las raíces:
paz para la camisa de mi hermano,
paz en el libro como un sello de aire,
paz para el gran koljós de Kíev,
paz para las cenizas de estos muertos
y de estos otros muertos, paz para el hierro
negro de Brooklyn, paz para el cartero
de casa en casa como el dia,
paz para el coreógrafo que grita
con un embudo a las enredaderas,
paz para mi mano derecha,
que sólo quiere escribir Rosario:
paz para el boliviano secreto
como una piedra de estaño, paz
para que tú te cases, paz para todos
los aserraderos de Bío Bío,
paz para el corazón desgarrado
de España guerrillera:
paz para el pequeño Museo de Wyoming
en donde lo más dulce
es una almohada con un corazón bordado,
paz para el panadero y sus amores
........y paz para la harina: paz
........para todo el trigo que debe nacer,
........para todo el amor que buscará follaje,
........paz para todos los que viven: paz
........para todas las tierras y las aguas.
Yo aquí me despido, vuelvo
a mi casa, en mis sueños,
vuelvo a la Patagonia en donde
el viento golpea los establos
y salpica hielo el Océano.
Soy nada más que un poeta: os amo a todos,
ando errante por el mundo que amo:
en mi patria encarcelan mineros
y los soldados mandan a los jueces.
Pero yo amo hasta las raíces
de mi pequeño país frío.
Si tuviera que morir mil veces
allí quiero morir:
si tuviera que nacer mil veces
allí quiero nacer,
cerca de la araucaria salvaje,
del vendaval del viento sur,
de las campanas recién compradas.
Que nadie piense en mí.
Pensemos en toda la tierra,
golpeando con amor en la mesa.
No quiero que vuelva la sangre
a empapar el pan, los frijoles,
la música: quiero que venga
conmigo el minero, la niña,
el abogado, el marinero,
el fabricante de muñecas,
que entremos al cine y salgamos
a beber el vino más rojo.
Yo no vengo a resolver nada.
Yo vine aquí para cantar
y para que cantes conmigo.
Pablo Neruda (12 de Julho de 1904, 23 de Setembro de 1973).
''Canto General'' X. Que despierte el leñador / VI. Paz para los crepúsculos que vienen.
VI
PAZ para los crepúsculos que vienen,
paz para el puente, paz para el vino,
paz para las letras que me buscan
y que en mi sangre suben enredando
el viejo canto con tierra y amores,
paz para la ciudad en la mañana
cuando despierta el pan, paz para el río
Mississippi, río de las raíces:
paz para la camisa de mi hermano,
paz en el libro como un sello de aire,
paz para el gran koljós de Kíev,
paz para las cenizas de estos muertos
y de estos otros muertos, paz para el hierro
negro de Brooklyn, paz para el cartero
de casa en casa como el dia,
paz para el coreógrafo que grita
con un embudo a las enredaderas,
paz para mi mano derecha,
que sólo quiere escribir Rosario:
paz para el boliviano secreto
como una piedra de estaño, paz
para que tú te cases, paz para todos
los aserraderos de Bío Bío,
paz para el corazón desgarrado
de España guerrillera:
paz para el pequeño Museo de Wyoming
en donde lo más dulce
es una almohada con un corazón bordado,
paz para el panadero y sus amores
........y paz para la harina: paz
........para todo el trigo que debe nacer,
........para todo el amor que buscará follaje,
........paz para todos los que viven: paz
........para todas las tierras y las aguas.
Yo aquí me despido, vuelvo
a mi casa, en mis sueños,
vuelvo a la Patagonia en donde
el viento golpea los establos
y salpica hielo el Océano.
Soy nada más que un poeta: os amo a todos,
ando errante por el mundo que amo:
en mi patria encarcelan mineros
y los soldados mandan a los jueces.
Pero yo amo hasta las raíces
de mi pequeño país frío.
Si tuviera que morir mil veces
allí quiero morir:
si tuviera que nacer mil veces
allí quiero nacer,
cerca de la araucaria salvaje,
del vendaval del viento sur,
de las campanas recién compradas.
Que nadie piense en mí.
Pensemos en toda la tierra,
golpeando con amor en la mesa.
No quiero que vuelva la sangre
a empapar el pan, los frijoles,
la música: quiero que venga
conmigo el minero, la niña,
el abogado, el marinero,
el fabricante de muñecas,
que entremos al cine y salgamos
a beber el vino más rojo.
Yo no vengo a resolver nada.
Yo vine aquí para cantar
y para que cantes conmigo.
Pablo Neruda (12 de Julho de 1904, 23 de Setembro de 1973).
''Canto General'' X. Que despierte el leñador / VI. Paz para los crepúsculos que vienen.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
PORTUGAL
NEVOEIRO
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer--
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogofátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Fernando Pessoa in ''Mensagem'' terceira parte. O ENCOBERTO, III OS TEMPOS, Quinto / Nevoeiro.
-------------------------------------------
LÁPIDE
Luís Vaz de Camões.
Poeta infortunado e tutelar.
Fez o milagre de ressuscitar
A Pátria em que nasceu.
Quando, vidente, a viu
A caminho da negra sepultura,
Num poema de amor e de aventura
Deu-lhe a vida
Perdida.
E agora,
Nesta segunda hora
De vil tristeza,
Imortal,
É ele ainda a única certeza
De Portugal.
Miguel Torga. Coimbra, 11 de Janeiro de 1980.
NEVOEIRO
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer--
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogofátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Fernando Pessoa in ''Mensagem'' terceira parte. O ENCOBERTO, III OS TEMPOS, Quinto / Nevoeiro.
-------------------------------------------
LÁPIDE
Luís Vaz de Camões.
Poeta infortunado e tutelar.
Fez o milagre de ressuscitar
A Pátria em que nasceu.
Quando, vidente, a viu
A caminho da negra sepultura,
Num poema de amor e de aventura
Deu-lhe a vida
Perdida.
E agora,
Nesta segunda hora
De vil tristeza,
Imortal,
É ele ainda a única certeza
De Portugal.
Miguel Torga. Coimbra, 11 de Janeiro de 1980.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
sexta-feira, 9 de julho de 2004
PAÍS NA MERDA
Chefe do Governo: Jorge Sampaio. Primeiro-Ministro Sul-Americano: Santana Lopes, chefe Sul-Americano das Forças Armadas: Paulo Portas.
Estabilidade? Durante 48 anos tivemos estabilidade, por vezes até se realizavam eleições! O resultado está à vista, Ordenado Mínimo inferior à Eslovénia.
Perante um país sem futuro só me resta votar sim no referendo à Constituição Europeia, quanto menos poder os políticos portugueses tiverem, melhor.
PS: A Dra. Ana Gomes acaba de falar na RTP referindo-se a um SMS que recebeu, ''Uma maioria, um Governo, um Presidente. Finalmente a Direita conseguiu aquilo que há muito perseguia''. Irónico, mas dolorosamente verdadeiro.
Chefe do Governo: Jorge Sampaio. Primeiro-Ministro Sul-Americano: Santana Lopes, chefe Sul-Americano das Forças Armadas: Paulo Portas.
Estabilidade? Durante 48 anos tivemos estabilidade, por vezes até se realizavam eleições! O resultado está à vista, Ordenado Mínimo inferior à Eslovénia.
Perante um país sem futuro só me resta votar sim no referendo à Constituição Europeia, quanto menos poder os políticos portugueses tiverem, melhor.
PS: A Dra. Ana Gomes acaba de falar na RTP referindo-se a um SMS que recebeu, ''Uma maioria, um Governo, um Presidente. Finalmente a Direita conseguiu aquilo que há muito perseguia''. Irónico, mas dolorosamente verdadeiro.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
DER HIMMEL ÜBER BERLIN
Als das Kind Kind war,
ging es mit hängenden Armen,
wollte der Bach sei ein Fluß,
der Fluß sei ein Strom,
und diese Pfütze das Meer.
Als das Kind Kind war,
wußte es nicht, daß es Kind war,
alles war ihm beseelt,
und alle Seelen waren eins.
Als das Kind Kind war,
hatte es von nichts eine Meinung,
hatte keine Gewohnheit,
saß oft im Schneidersitz,
lief aus dem Stand,
hatte einen Wirbel im Haar
und machte kein Gesicht beim fotografieren.
Als das Kind Kind war,
ging es mit hängenden Armen,
wollte der Bach sei ein Fluß,
der Fluß sei ein Strom,
und diese Pfütze das Meer.
Als das Kind Kind war,
wußte es nicht, daß es Kind war,
alles war ihm beseelt,
und alle Seelen waren eins.
Als das Kind Kind war,
hatte es von nichts eine Meinung,
hatte keine Gewohnheit,
saß oft im Schneidersitz,
lief aus dem Stand,
hatte einen Wirbel im Haar
und machte kein Gesicht beim fotografieren.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
terça-feira, 6 de julho de 2004
MARLON BRANDO
Claro que não poderia deixar de evocar Marlon Brando, ser humano abandonado pela felicidade, actor decisivo na evolução da arte da representação cinematográfica. Sobre ele disse Jack Nicholson (referindo-se ao exemplo que Brando constituiu para os outros actores) "He gave us our freedom".
Claro que não poderia deixar de evocar Marlon Brando, ser humano abandonado pela felicidade, actor decisivo na evolução da arte da representação cinematográfica. Sobre ele disse Jack Nicholson (referindo-se ao exemplo que Brando constituiu para os outros actores) "He gave us our freedom".
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
segunda-feira, 5 de julho de 2004
domingo, 4 de julho de 2004
sexta-feira, 2 de julho de 2004
OBRIGADO SOPHIA
''Poesia''
Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.
Aqui, deposta enfim a minha imagem,
Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem.
No interior das coisas canto nua.
Aqui livre sou eu - eco da lua
E dos jardins, os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos pressentidos
Aqui sou eu em tudo quanto amei.
Não pelo meu ser que só atravessei,
Não pelo meu rumor que só perdi,
Não pelos incertos actos que vivi,
Mas por tudo de quanto ressoei
E em cujo amor de amor me eternizei.
---------------------------------------------------
Sophia de Mello Breyner Andresen, 1944.
*********************************
Só hoje ao fim do dia soube da triste notícia, ainda tenho um aperto no coração.
Pela sua genialidade, pelo seu amor à Liberdade, por ter sido a Mulher, tenho a profunda convicção que Sophia se foi da ''Lei da Morte Libertando''.
''Poesia''
Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos.
Aqui, deposta enfim a minha imagem,
Tudo o que é jogo e tudo o que é passagem.
No interior das coisas canto nua.
Aqui livre sou eu - eco da lua
E dos jardins, os gestos recebidos
E o tumulto dos gestos pressentidos
Aqui sou eu em tudo quanto amei.
Não pelo meu ser que só atravessei,
Não pelo meu rumor que só perdi,
Não pelos incertos actos que vivi,
Mas por tudo de quanto ressoei
E em cujo amor de amor me eternizei.
---------------------------------------------------
Sophia de Mello Breyner Andresen, 1944.
*********************************
Só hoje ao fim do dia soube da triste notícia, ainda tenho um aperto no coração.
Pela sua genialidade, pelo seu amor à Liberdade, por ter sido a Mulher, tenho a profunda convicção que Sophia se foi da ''Lei da Morte Libertando''.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
CD A RODAR NA NOITE
''J'arrive''
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
Nos amitiés sont en partance
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
La mort potence nos dulcinées
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
Les autres fleurs font ce qu'elles peuvent
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
Les hommes pleurent les femmes pleuvent
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois traîner mes os
Jusqu'au soleil jusqu'à l'été
Jusqu'au printemps jusqu'à demain
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois voir si le fleuve
Est encore fleuve voir si le port
Est encore port m'y voir encore
J'arrive j'arrive
Mais pourquoi moi pourquoi maintenant
Pourquoi déjà et où aller
J'arrive bien sûr, j'arrive
Mais ai-je jamais rien fait d'autre qu'arriver
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
A chaque fois plus solitaire
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
A chaque fois surnuméraire
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois prendre un amour
Comme on prend le train pour plus être seul
Pour être ailleurs pour être bien
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois remplir d'étoiles
Un corps qui tremble et tomber mort
Brûlé d'amour le coeur en cendres
J'arrive j'arrive
C'est même pas toi qui es en avance
C'est déjà moi qui suis en retard
J'arrive, bien sûr j'arrive
Mais ai-je jamais rien fait d'autre qu'arrive
Jacques Brel, 1968.
''J'arrive''
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
Nos amitiés sont en partance
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
La mort potence nos dulcinées
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
Les autres fleurs font ce qu'elles peuvent
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
Les hommes pleurent les femmes pleuvent
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois traîner mes os
Jusqu'au soleil jusqu'à l'été
Jusqu'au printemps jusqu'à demain
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois voir si le fleuve
Est encore fleuve voir si le port
Est encore port m'y voir encore
J'arrive j'arrive
Mais pourquoi moi pourquoi maintenant
Pourquoi déjà et où aller
J'arrive bien sûr, j'arrive
Mais ai-je jamais rien fait d'autre qu'arriver
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
A chaque fois plus solitaire
De chrysanthèmes en chrysanthèmes
A chaque fois surnuméraire
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois prendre un amour
Comme on prend le train pour plus être seul
Pour être ailleurs pour être bien
J'arrive j'arrive
Mais qu'est-ce que j'aurais bien aimé
Encore une fois remplir d'étoiles
Un corps qui tremble et tomber mort
Brûlé d'amour le coeur en cendres
J'arrive j'arrive
C'est même pas toi qui es en avance
C'est déjà moi qui suis en retard
J'arrive, bien sûr j'arrive
Mais ai-je jamais rien fait d'autre qu'arrive
Jacques Brel, 1968.
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