GALERIA
Mais nove obras de arte expostas na Galeria do ''Abaixo de Cão''.
sábado, 30 de outubro de 2004
ESTÁ ENCONTRADO O VENCEDOR DAS PRESIDENCIAIS AMERICANAS
George W. Bush, se for bem educado, só terá de dizer:
''Obrigado, amigo!''.
George W. Bush, se for bem educado, só terá de dizer:
''Obrigado, amigo!''.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
quinta-feira, 28 de outubro de 2004
terça-feira, 26 de outubro de 2004
APROVEITÁVEL
Depois de reler vários posts do arquivo fiquei com uma vontade terrível de apagar a grande maioria por falta de qualidade. Praticamente só é aproveitável a reprodução de textos literários e de obras de Arte. Assim sendo decidi iniciar o seguinte projecto, que acham da ideia?
PS: Acho que estou a arranjar sarna pra me coçar.
Depois de reler vários posts do arquivo fiquei com uma vontade terrível de apagar a grande maioria por falta de qualidade. Praticamente só é aproveitável a reprodução de textos literários e de obras de Arte. Assim sendo decidi iniciar o seguinte projecto, que acham da ideia?
PS: Acho que estou a arranjar sarna pra me coçar.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2004
COLORGRAPHIA V
Jusepe de Ribera, dito ''lo Spagnoletto'' (1588*1656). ''Mendicante'', 1642 (quadro conhecido por ''Pé-boto'').
A Arte servindo como chamada de atenção para os mendigos que todos os dias vemos, em número crescente, nas ruas deste triste país .
Jusepe de Ribera, dito ''lo Spagnoletto'' (1588*1656). ''Mendicante'', 1642 (quadro conhecido por ''Pé-boto'').
A Arte servindo como chamada de atenção para os mendigos que todos os dias vemos, em número crescente, nas ruas deste triste país .
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sexta-feira, 22 de outubro de 2004
quinta-feira, 21 de outubro de 2004
HÁ QUEM DIGA QUE A INTERNET NÃO SERVE PARA NADA...
... mas neste caso o Google salvou a pele de um jornalista no Iraque.
... mas neste caso o Google salvou a pele de um jornalista no Iraque.
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quarta-feira, 20 de outubro de 2004
GRANDE DICIONÁRIO ILUSTRADO ABAIXO DE CÃO - II
Troglodita(s)
Definição aqui.
Este post não pretende ofender ninguém que viva em cavernas e transporte a mulher arrastando-a pelos cabelos.
Troglodita(s)
Definição aqui.
Este post não pretende ofender ninguém que viva em cavernas e transporte a mulher arrastando-a pelos cabelos.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2004
GRANDE DICIONÁRIO ILUSTRADO ABAIXO DE CÃO - I
Inicia-se hoje a publicação do ''Grande Dicionário Ilustrado Abaixo de cão'', trata-se de uma obra de grande alcance que obrigará o seu autor a um esforço ciclópico, mas que se justifica perante as necessidades culturais dos queridos leitores deste blogue.
Será publicado em fascículos sem ordem determinada, no final os coleccionadores poderão ordenar e encadernar a obra, pois serão oferecidas as capas e um mapa com a morada dos sete encadernadores existentes na península Ibérica. Para cada palavra (ou expressão) será apresentada uma ilustração bem como o linque para a definição existente no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Aqui vai então a primeira entrada:
Gémeo(s)
Definição
Claro que a definição que interessa se encontra depois do ''fig.''.
Inicia-se hoje a publicação do ''Grande Dicionário Ilustrado Abaixo de cão'', trata-se de uma obra de grande alcance que obrigará o seu autor a um esforço ciclópico, mas que se justifica perante as necessidades culturais dos queridos leitores deste blogue.
Será publicado em fascículos sem ordem determinada, no final os coleccionadores poderão ordenar e encadernar a obra, pois serão oferecidas as capas e um mapa com a morada dos sete encadernadores existentes na península Ibérica. Para cada palavra (ou expressão) será apresentada uma ilustração bem como o linque para a definição existente no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Aqui vai então a primeira entrada:
Gémeo(s)
Definição
Claro que a definição que interessa se encontra depois do ''fig.''.
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sábado, 16 de outubro de 2004
FIM-DE-SEMANA COM CINEMA
Últimos dois dias da ''5a Festa do Cinema Francês''.
Mais informações aqui.
Últimos dois dias da ''5a Festa do Cinema Francês''.
Mais informações aqui.
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64
''When I'm Sixty-Four''
When I get older losing my hair,
Many years from now.
Will you still be sending me a valentine
Birthday greetings bottle of wine.
If I'd been out till quarter to three
Would you lock the door,
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?
You'll be older too,
And it you say the word,
I could stay with you.
I could be handy, mending a fuse
When your lights have gone.
You can knit a sweater by the fireside
Sunday mornings go for a ride,
Doing the garden, digging the weeds,
Who could ask for more.
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?
Every summer we can rent a cottage,
In the Isle of Wight, if it's not too dear
We shall scrimp and save
Grandchildren on your knee
Vera Chuck & Dave
Send me a postcard, drop me a line,
Stating point of view
Indicate precisely what you mean to say
Yours sincerely, wasting away
Give me your answer, fill in a form
Mine for evermore
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?
The Beatles in ''Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band'', 1967.
No passado respondeste sempre afirmativamente à pergunta-canção, mas hoje sei que a resposta é não.
''When I'm Sixty-Four''
When I get older losing my hair,
Many years from now.
Will you still be sending me a valentine
Birthday greetings bottle of wine.
If I'd been out till quarter to three
Would you lock the door,
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?
You'll be older too,
And it you say the word,
I could stay with you.
I could be handy, mending a fuse
When your lights have gone.
You can knit a sweater by the fireside
Sunday mornings go for a ride,
Doing the garden, digging the weeds,
Who could ask for more.
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?
Every summer we can rent a cottage,
In the Isle of Wight, if it's not too dear
We shall scrimp and save
Grandchildren on your knee
Vera Chuck & Dave
Send me a postcard, drop me a line,
Stating point of view
Indicate precisely what you mean to say
Yours sincerely, wasting away
Give me your answer, fill in a form
Mine for evermore
Will you still need me, will you still feed me,
When I'm sixty-four?
The Beatles in ''Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band'', 1967.
No passado respondeste sempre afirmativamente à pergunta-canção, mas hoje sei que a resposta é não.
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quinta-feira, 14 de outubro de 2004
quarta-feira, 13 de outubro de 2004
PALAVRAS
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
(...)
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
É triste que palavras escritas em plena ditadura militar brasileira continuem actuais para milhões de pessoas em todos os continentes.
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
(...)
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
É triste que palavras escritas em plena ditadura militar brasileira continuem actuais para milhões de pessoas em todos os continentes.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
O AVISO
Retirei o comunicado da ''Altíssima Autoridade'' que se encontava à entrada deste blogue. Pretendeu apenas ser uma nota de humor e, simultaneamente, uma chamada de atenção para os perigos que a liberdade de expressão corre nestes tempos de saudosismos salazarentos. Quem não viu tal aviso pode consultar aqui a cópia arquivada.
PS: Parece que ninguém percebeu a piada do anúncio ''dinheiro já'', enfim... não nasci para comediante...
Retirei o comunicado da ''Altíssima Autoridade'' que se encontava à entrada deste blogue. Pretendeu apenas ser uma nota de humor e, simultaneamente, uma chamada de atenção para os perigos que a liberdade de expressão corre nestes tempos de saudosismos salazarentos. Quem não viu tal aviso pode consultar aqui a cópia arquivada.
PS: Parece que ninguém percebeu a piada do anúncio ''dinheiro já'', enfim... não nasci para comediante...
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terça-feira, 12 de outubro de 2004
CONSTRUÇÃO
«Construção»
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
--
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
Letra e música de Chico Buarque de Hollanda.
in LP ''Construção'', 1971.
Transmitiu o Magazine d'A2 um excerto deste tema e veio-me à memória a lembrança dos meus nove anos, época em que pela primeira vez o ouvi. Nesses tempos dava-me sempre, inexplicavelmente, um nó na garganta.
Tenho agora o cd rodando no leitor e continuo sentindo essa angústia absurda perante algo de beleza tão estranha.
PS: Constato agora que me esqueci das três estrofes do tema ''Deus lhe pague'' cantadas pelo coro no fim (na gravação de 71), lapso entretanto corrigido.
«Construção»
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
--
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague
Letra e música de Chico Buarque de Hollanda.
in LP ''Construção'', 1971.
Transmitiu o Magazine d'A2 um excerto deste tema e veio-me à memória a lembrança dos meus nove anos, época em que pela primeira vez o ouvi. Nesses tempos dava-me sempre, inexplicavelmente, um nó na garganta.
Tenho agora o cd rodando no leitor e continuo sentindo essa angústia absurda perante algo de beleza tão estranha.
PS: Constato agora que me esqueci das três estrofes do tema ''Deus lhe pague'' cantadas pelo coro no fim (na gravação de 71), lapso entretanto corrigido.
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segunda-feira, 11 de outubro de 2004
SOBRE A COMUNICAÇÃO AO PAÍS DE SUA EXCELÊNCIA O PRIMEIRO-MINISTRO DA REPÚBLICA PORTUGUESA, SENHOR DOUTOR PEDRO SANTANA LOPES
Pá! Três meses a gramar contigo já é muito tempo, vai-te embora e leva contigo o teu gang. Vão todos prò ca*****.
PS: Estás com sorte porque este blogue tem fama de intelectual, senão nem tinhas direito a asteriscos.
Pá! Três meses a gramar contigo já é muito tempo, vai-te embora e leva contigo o teu gang. Vão todos prò ca*****.
PS: Estás com sorte porque este blogue tem fama de intelectual, senão nem tinhas direito a asteriscos.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
sábado, 9 de outubro de 2004
JACQUES DERRIDA
Morreu o grande filósofo francês Jacques Derrida.
Poderão ler a entrevista ''Qu'est-ce que le terrorisme ?'', efectuada em Fevereiro deste ano, no sítio do Le Monde diplomatique.
Morreu o grande filósofo francês Jacques Derrida.
Poderão ler a entrevista ''Qu'est-ce que le terrorisme ?'', efectuada em Fevereiro deste ano, no sítio do Le Monde diplomatique.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
sexta-feira, 8 de outubro de 2004
quinta-feira, 7 de outubro de 2004
OLHÒ CONTRADITÓRIO FESQUINHO!
Demorou quatro anos, mas finalmente descobriu-se que o Professor Marcelo tinha falta de contraditório, tadinho!
Claro que este artigo, ao falar de um comentador que fazia análise política dialogando somente com o pivot do ''Jornal da Noite'', se refere ao Brasil. Cá no nosso cantinho o pluralismo sempre existiu em todos os orgãos de informação, públicos ou privados.
Até eu estava a falar da política brasileira quando um tal Barroso deu uma ''entrevista'' à SIC antes de um período eleitoral.
Vou mas é dedicar-me à importação de lápis azuis, parece que vão começar a ter muita saída.
Demorou quatro anos, mas finalmente descobriu-se que o Professor Marcelo tinha falta de contraditório, tadinho!
Claro que este artigo, ao falar de um comentador que fazia análise política dialogando somente com o pivot do ''Jornal da Noite'', se refere ao Brasil. Cá no nosso cantinho o pluralismo sempre existiu em todos os orgãos de informação, públicos ou privados.
Até eu estava a falar da política brasileira quando um tal Barroso deu uma ''entrevista'' à SIC antes de um período eleitoral.
Vou mas é dedicar-me à importação de lápis azuis, parece que vão começar a ter muita saída.
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quarta-feira, 6 de outubro de 2004
segunda-feira, 4 de outubro de 2004
PHOTOGRAPHIA VI
© Daniel Blaufuks; ''Paisagem Suspensa'', 1999.
Como (quase) sempre pode clicar na imagem para ver uma ampliação.
© Daniel Blaufuks; ''Paisagem Suspensa'', 1999.
Como (quase) sempre pode clicar na imagem para ver uma ampliação.
O autor do blogue "Abaixo de Cão"
domingo, 3 de outubro de 2004
MAIS PROBLEMAS TÉCNICOS
Primeiro foram as imagens a desaparecer devido a problemas (aparentemente ainda não resolvidos) no Photobucket. Agora os comentários do Haloscan desapareceram sem deixar rasto, até o site se evaporou! Optei por mudar para o Enetation, espero ter sorte porque, no passado recente, surgiram bastantes problemas com este serviço de comentários.
PS: Já consigo entrar na minha conta no site do Haloscan, mas não consigo visualizar os comentários no blogue. Já não mexo em mais nada, fica como está.
PS2: Graças à cópia de segurança do template tudo voltou (assim o espero) à normalidade.
Primeiro foram as imagens a desaparecer devido a problemas (aparentemente ainda não resolvidos) no Photobucket. Agora os comentários do Haloscan desapareceram sem deixar rasto, até o site se evaporou! Optei por mudar para o Enetation, espero ter sorte porque, no passado recente, surgiram bastantes problemas com este serviço de comentários.
PS: Já consigo entrar na minha conta no site do Haloscan, mas não consigo visualizar os comentários no blogue. Já não mexo em mais nada, fica como está.
PS2: Graças à cópia de segurança do template tudo voltou (assim o espero) à normalidade.
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sexta-feira, 1 de outubro de 2004
NO ''ABAIXO DE CÃO'' O ''CÃO'' DE ALEXANDRE MANUEL VAHIA DE CASTRO O'NEILL DE BULHÕES
CÃO
Cão passageiro, cão estrito
Cão rasteiro cor de luva amarela,
Apara lápis, fraldiqueiro,
Cão liquefeito, cão estafado
Cão de gravata pendente,
Cão de orelhas engomadas,
de remexido rabo ausente,
Cão ululante, cão coruscante,
Cão magro, tétrico, maldito,
a desfazer-se num ganido,
a refazer-se num latido,
cão disparado: cão aqui,
cão ali, e sempre cão.
Cão marrado, preso a um fio de cheiro,
cão a esburgar o osso
essencial do dia a dia,
cão estouvado de alegria,
cão formal de poesia,
cão-soneto de ão-ão bem martelado,
cão moido de pancada
e condoído do dono,
cão: esfera do sono,
cão de pura invenção,
cão pré fabricado,
cão espelho, cão cinzeiro, cão botija,
cão de olhos que afligem,
cão problema...
Sai depressa, ó cão, deste poema!
Alexandre O'Neill
PS: Bem sei que este poema já foi divulgado em vários blogues de referência, mas o ''Abaixo de Cão'' é, obviamente, o sítio mais indicado.
CÃO
Cão passageiro, cão estrito
Cão rasteiro cor de luva amarela,
Apara lápis, fraldiqueiro,
Cão liquefeito, cão estafado
Cão de gravata pendente,
Cão de orelhas engomadas,
de remexido rabo ausente,
Cão ululante, cão coruscante,
Cão magro, tétrico, maldito,
a desfazer-se num ganido,
a refazer-se num latido,
cão disparado: cão aqui,
cão ali, e sempre cão.
Cão marrado, preso a um fio de cheiro,
cão a esburgar o osso
essencial do dia a dia,
cão estouvado de alegria,
cão formal de poesia,
cão-soneto de ão-ão bem martelado,
cão moido de pancada
e condoído do dono,
cão: esfera do sono,
cão de pura invenção,
cão pré fabricado,
cão espelho, cão cinzeiro, cão botija,
cão de olhos que afligem,
cão problema...
Sai depressa, ó cão, deste poema!
Alexandre O'Neill
PS: Bem sei que este poema já foi divulgado em vários blogues de referência, mas o ''Abaixo de Cão'' é, obviamente, o sítio mais indicado.
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