COLORGRAPHIA CVI - FELIZ ANO NOVO

Dirck Hals, Festa Divertida ao ar Livre, 1621.

Votos de um feliz 2015!

COLORGRAPHIA CV

"Alexandre Recusa a Água", óleo sobre tela de Giovanni Lanfranco, c. 1630. Fondazione Pietro Manodori, Reggio Emilia.


O trabalho representa um episódio da vida de Alexandre, o Grande.

O NASCIMENTO DA LITERATURA

Inicia-se hoje uma viagem pela Literatura da Antiguidade. A abrir uma das obras literárias mais antigas da História: As Instruções de Shuruppag.
Exemplo máximo da literatura de sabedoria suméria em que o rei Shuruppag (?) transmite a seu filho bom senso e virtude. Aforismos, provérbios, conselhos práticos, mas também máximas intemporais como: Nothing at all is to be valued, but life should be sweet. You should not serve things; things should serve you. My son.

Uma verdadeira obra literária (embora fragmentária) e um verdadeiro "sucesso editorial", conforme provam as inúmeras cópias sobreviventes.

A imprimir e ler com atenção, porque foi assim que tudo começou...

Ligações:
Ficheiro PDF com a tradução para inglês*.
Página com a tradução e ligações para a transcrição fonética, aqui fico com a sensação do texto ser prosa poética ou até poesia (especulação minha).
Wikipedia - Ancient literature resumo das principais obras literárias da Antiguidade.

* Reprodução autorizada pelo ETSCL pois são respeitadas as condições expressas em etcsl.orinst.ox.ac.uk/credits.htm

PHOTOGRAPHIA XLIX

"Dawn" (Amanhecer), c. 1909.


Uma fotografia da genial pioneira Alice Boughton.

"ABAIXO DE CÃO" - 11 ANOS NA INTERNET

E pronto, já lá vão 11 anos desde que o "Abaixo de Cão" se apresentou ao mundo. Tecnologicamente são 110 anos de vida. Nessa longínqua era não havia Facebook, Twitter, ou telefones espertos da Maçã Trincada. O Google ainda praticava o Bem e a PT era uma empresa de telecomunicações.

Outros tempos em que todos os portugueses eram ricos (o Barroso dizia que o país estava de tanga, mas era tanga), os bancos não faliam e quem entrava numa loja nunca perguntava preços para não ser apodado de pindérico.

Porém, apesar da moda dos blogues ter desaparecido* por completo este teima em sobreviver.

* Veja-se o 100nada que nos tempos áureos recebia dezenas de comentários e agora está às moscas (não te zangues Cat, é só um exemplo!).

PHOTOGRAPHIA XLVIII

Rue de Constantine, Paris, 1855. Fotografia de Charles Marville.

COLORGRAPHIA CIV

Verão de Pieter Brueghel, o Novo. Óleo sobre madeira, 60 x 80 cm; pintado em 1600.

COLORGRAPHIA CIII

. "Gazellen" (Gazelas) de Franz Marc (1880 - 1916).

COLORGRAPHIA CII

Jacopo Comin "Tintoretto" (1518 – 1594). "Retrato de uma Mulher Revelando os Seus Seios", óleo sobre tela, c. 1570. Museu Nacional do Prado, Madrid.

Uma obra de Tintoretto 420 anos depois da sua morte.

O Abaixo de Cão cumprindo os serviços mínimos...

Ligações:
Tintoretto na Wikipédia
Saber Cultural:Tintoretto
Tintoretto: English Wikipedia
Works and literature on PubHist
Web Gallery of Art: Tintoretto
Wikiart.org: Tintoretto


P.S. A propósito de Tintoretto, este retrato de um doge (ignorando a barba e a careca) não vos faz lembrar ninguém?

inCITAÇÕES XII - 40 ANOS DE ABRIL

As palavras de Agostinho da Silva nos 40 anos da Revolução. A divulgar por aí; clique na imagem e imprima a ampliação.

COLORGRAPHIA CI

"Noite Estrelada sobre o Ródano" (Nuit étoilée sur le Rhône), óleo sobre tela de 1888, 72.5 × 92 cm. Musée d'Orsay, Paris.

Brevíssima evocação de Vincent van Gogh no dia do seu nascimento.

COLORGRAPHIA C

"Le Canal", 1894. Museu Kröller-Müller, Otterlo, Países-Baixos.

Uma obra do pintor simbolista William Degouve de Nuncques (1867 - 1935). Vamos já na Colorgraphia* n.º 100.

*Palavra aqui inventada.

ARRIVERDECI CLAUDIO

Foi com muita mágoa que li a notícia no Público sobre a morte de Claudio Abbado. como sempre nestas ocasiões surgem comentários alarves. Aqui reproduzo um a que me senti na obrigação de responder:

Música burguesa, feita unicamente para elites. A verdadeira música tem de ser popular e revolucionária!

É precisamente isso que certas elites pretendem, a boa arte para alguns: a Rute Marlene para o povinho. Não se esqueça que a tal música burguesa continuará a ser escutada enquanto houver um ser humano vivo.

A música que Abbado interpretava era revolucionária (Shostakovich, já ouviu falar?) e popular (Verdi, diz-lhe alguma coisa?). O maestro Claudio dava concertos em fábricas, prisões e lares de terceira idade; no Scalla atuava regularmente para estudantes e trabalhadores pobres. Fundou orquestras de juventude de nível mundial, trabalhou com as crianças pobres da Venezuela. É isto elitismo?

A ONU deveria instituir o luto mundial. Seriam as pessoas convidadas, antes de qualquer manifestação artistica, a aplaudir o maestro pelo menos durante um minuto.

Arrivederci Claudio, sarai sempre nei nostri cuori.