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domingo, 28 de fevereiro de 2021

COLORGRAPHIA CXXXIII

Gilles Le Muisit: Peste Negra em Tournai, 1349. Iluminura da Crónica Chronicon majus do poeta e cronista Gilles Li Muisis.

Uma pequena chamada de atenção a quem tem de fazer o grande sacrifício de ficar em casa.

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

COLORGRAPHIA CXXV - TURNER, O PINTOR DA LUZ


William Turner, The Burning of the Houses of Lords and Commons, 16th October, 1834. Óleo sobre tela, (pintado em 1834 ou 1835)  92 cm x 123.1 cm. Museu de Arte de Filadélfia.


William Turner, The Burning of the Houses of Lords and Commons, 16th October, 1834 - segunda pintura. Óleo sobre tela (pintado em 1834 ou 35),  92 cm x 123.1 cm. Museu de Arte de Cleveland.

Duas obras de William Turner (1775 – 1851) ilustrando o incêndio do parlamento britânico ocorrido em 1834. Um pintor que teve sempre um fascínio pelos fenómenos naturais, como a luz do sol, as tempestades, o fogo ou o nevoeiro.

O seu legado influenciou decisivamente a geração impressionista, em particular Claude Monet.

Ligações:

Livro:
  • Bockemühl, Michael (2019) Turner. Colónia: Taschen. ISBN 9783836504546

sexta-feira, 31 de maio de 2019

PIONEIROS DA FOTOGRAFIA EM PORTUGAL - PHOTOGRAPHIA LIV



Wenceslau Cifka abriu em Lisboa um dos primeiros estúdios fotográficos, cerca de 1855 tirou esta fotografia ao Arco da Rua Augusta que só seria concluído em 1873.

Referências:

terça-feira, 24 de abril de 2012

ASSINALANDO O 24 DE ABRIL

Hoje é dia 24 de Abril, data que alguns prefeririam comemorar, gente que ao longo destes anos tudo tem feito para apagar o significado da Revolução dos Cravos. Ultimamente chegaram ao ponto de afirmar que depois de 74 se gastou o que Salazar tinha poupado, segundo estes neo-fachos o Professor deixou aos portugueses enormes reservas de ouro que os comunas se encarregaram de delapidar.
Sim, é verdade: a riqueza acumulada pelo Estado Novo é indesmentível, mas não há qualquer dúvida que a maioria da população foi roubada para que alguns se locupletassem. País de cofres cheios e de estômagos vazios: "no meu tempo uma sardinha dava para três...".

Comemorei o oitavo aniversário 3 meses antes da revolução, mas desse curto tempo de vida lembro-me do sofrimento de gente com quem me cruzei.

Lembro-me bem que o medo era uma realidade palpável, tinha eu uns 5 anos e vinha subindo a Casal Ribeiro, a minha mãe protestava ruidosamente por no supermercado lhe terem pedido dinheiro pelo saco de plástico (1 escudo?), invetivava publicamente o Presidente do Conselho e eu chorando olhava à minha volta receando que aparecesse alguém para a calar.

Lembro-me bem desses dias de chumbo, da escola com o crucifixo na parede ladeado das fotografias de Tomás e Caetano. Da cacofonia na sala de aulas com a professora ensinando em simultâneo a primeira e a quarta classe, assim tinha de ser pois rapazes e raparigas andavam em escolas diferentes.

Lembro-me de visitar os meus avós maternos no Minho e de ver o meu avô abrir toda a correspondência dirigida à minha avó, que era das poucas mulheres mais velhas que sabia ler. Lembro-me das casas da aldeia não terem retretes.

Lembro-me do sr. Alfredo e das histórias que se contavam entre dentes, a sua mulher queria separar-se por maus tratos (não havia direito a divórcio) sem que ele o permitisse, um belo dia tendo o minhoto surpreendido a cara-metade a "por-lhe os cornos" lava a honra com sangue esfaqueando-a mortalmente. "Apanhou" pena suspensa, coisa vulgar nessa época, especialmente na província. A Mulher era então um ser em perpétua menoridade.

Lembro-me das campanhas de  prevenção da cólera logo a seguir ao 25 de Abril, o país sofrera surtos regulares desde 1971. Afinal não era um estado civilizador, como então se dizia, mas objetivamente uma nação do Terceiro Mundo.

Ainda sobre o país do 24 de Abril  não posso deixar de citar o artigo de Isabel do Carmo no Público intitulado Vamos Lá Empobrecer:
"O primeiro-ministro anunciou que íamos empobrecer, com aquele desígnio de falar "verdade", que consiste na banalização do mal, para que nos resignemos mais suavemente. Ao lado, uma espécie de contabilista a nível nacional diz-nos, como é hábito nos contabilistas, que as contas são difíceis de perceber, mas que os números são crus."
(...)
"Na terra onde nasci, os operários corticeiros, quando adoeciam ou deixavam de trabalhar vinham para a rua pedir esmola (como é que vão fazer agora os desempregados de "longa" duração, ou seja, ao fim de um ano e meio?). "
(...)
"Nesse país morriam muitos recém-nascidos e muitas mães durante o parto e após o parto. Mas havia a "obra das Mães" e fazia-se anualmente "o berço" nos liceus femininos onde se colocavam camisinhas, casaquinhos e demais enxoval, com laçarotes, tules e rendas e o mais premiado e os outros eram entregues a famílias pobres bem-comportadas (o que incluía, é óbvio, casamento pela Igreja). "
(...)
"Na província, alguns, poucos, tinham acesso às primeiras letras (e últimas) através de regentes escolares, que elas próprias só tinham a quarta classe. Também na província não havia livrarias (abençoadas bibliotecas itinerantes da Gulbenkian), nem teatro, nem cinema. "
(...)
"Eu vivi nesse país e não gostei. E com tudo isto, só falei de pobreza, não falei de ditadura. É que uma casa bem com a outra. A pobreza generalizada e prolongada necessita de ditadura. Seja em África, seja na América Latina dos anos 60 e 70 do século XX, seja na China, seja na Birmânia, seja em Portugal "

Eu também vivi nesse país e não gostei porque me lembro. É preciso que todos tomem consciência da nossa história recente, o "custe o que custar" de alguns políticos pode fazer-nos recuar pelo menos 4 décadas.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

TEMPOS DIFÍCEIS - AS CORES DA AMÉRICA


Jack Delano (1914-). Chopping cotton on rented land, near White Plains, Greene County, Georgia.
Junho de 1941.

Descalços...


Russell Lee, (1903-). Jack Whinery and his family, homesteaders, Pie Town, New Mexico.
Setembro de 1940.

Rodeados de paredes de cartão e unidos.


Russell Lee, (1903-). Faro and Doris Caudill, homesteaders, Pie Town, New Mexico.
Outubro de 1940.

Dignidade sob as nuvens negras.


Russell Lee, (1903-). Homesteader feeding his daughter at the Pie Town, New Mexico Fair free barbeque.
Outubro de 1940.

Amor.


Russell Lee, (1903-). Shepherd with his horse and dog on Gravelly Range, Madison County, Montana.
Agosto de 1942.

Uma equipa.


Girl with doll standing by fence.
Entre 1941 e 1942. Fotógrafo não identificado.

"Quem és tu?"


John Vachon (1914-1975). Negro boy near Cincinnati, Ohio.
Entre 1942 e 1943.

"Quando for grande vou ser dono duma quinta muito graaande e ninguém manda em mim!"


John Vachon (1914-1975). Rural school children, San Augustine County, Texas.
Abril de 1943.

"Queremos ir para o recreio".


John Vachon (1914-1975). Dr. Schreiber of San Augustine giving a typhoid innoculation at a rural school, San Augustine County, Texas.
Abril de 1943.

"Não vou chorar!"


John Vachon (1914-1975). Rural school girl, San Augustine County, Texas.
Abril de 1943.

Outras fronteiras.


Alfred T.Palmer. Operating a hand drill at Vultee-Nashville, woman is working on a "Vengeance" dive bomber, Tennessee.
Fevereiro de 1943.

As mulheres conquistando novos territórios.


Jackn Delano (1914-). Welder at the C & NW RR locomotive shops, 40th Street shops, Chicago, Illinois.
Dezembro de 1942.

Mãos.


Alfred T.Palmer. Marine Corps gliders in flight out of Parris Island, S.C.
Maio de 1942.

Voando...


Jack Downey. Crowds of French patriots line the Champs Elysees to view Allied tanks and half tracks pass through the Arc du Triomphe, after Paris was liberated on August 25, 1944.
25 de Agosto de 1944.

Novos horizontes.

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Acima podem ver algumas das imagens publicadas no Flickr pela Biblioteca do Congresso Norte-Americano, Milhares de fotografias coloridas abrangendo a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Porque os nossos avós não viviam a preto e branco, como alguém comentou.
Simplesmente fascinante.

Mais álbuns interessantes aqui.

Nota: todas as imagens se encontram no Domínio Público pois foram produzidas para o Governo Federal dos EUA.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

GULAG

Aleksandr Solzhenitsyn foi, provavelmente, um dos responsáveis pelo meu maior pecado de juventude: ser de Direita.
Ia escrever algo sobre a sua vida e obra. Ia mas já não vou, uma ex-fedelha de 12 anos já escreveu algo mais interessante...

Entretanto aqui podem ler a entrevista dada ao "Der Spiegel" em 2007.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

QUANDO O HOMEM LANÇOU PELA PRIMEIRA VEZ UMA PEQUENA JANGADA

e viu que ela flutuava no imenso oceano universal...
4 de Outubro de 1957.
Clique em "Mensagens antigas" para ler mais artigos fantásticos do Arquivo.

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