Joshua Benoliel – A Nação, 21 de Outubro de 1913.
Uma metáfora do atual estado da nação, a (esteticamente magnífica) fotografia do assalto ao jornal monárquico "A Nação". Num período revolucionário seria compreensível o "empastelamento" da imprensa ou o medo das revoltas populares, um século depois é inexplicável comemorar a República escondendo-se do Povo.
Post scriptum: Cavaco Silva ao permitir o hastear da bandeira "ao contrário" será sujeito a pena de prisão até dois anos ou pena de multa até 240 dias?
19 de Março de 1987 - O então Primeiro-Ministro da REPÚBLICA Portuguesa, ANÍBAL ANTÓNIO CAVACO SILVA, referendava o Decreto-Lei nº 150/87. Reza assim o preâmbulo e o artigo 1º:
ResponderEliminar"§1 A legislação que se refere ao uso da Bandeira Nacional encontra-se dispersa e é incompleta, sendo datada, em alguns casos, do princípio do século. (…)
§3 Considerando a necessidade de DIGNIFICAR a Bandeira Nacional como símbolo da Pátria de avivar o seu CULTO entre todos os portugueses, importa estabelecer as regras gerais pelas quais se deve reger o seu uso:
Assim:
O Governo decreta, (…), o seguinte:
Artigo 1º A Bandeira Nacional como símbolo da Pátria, representa a soberania da Nação e a independência, a unidade e a integridade de Portugal, DEVENDO SER RESPEITADA POR TODOS OS CIDADÃOS, SOB PENA DE SUJEIÇÃO À COMINAÇÃO PREVISTA NA LEI PENAL. (...)"
O colocar de palavras em maiúsculas é da minha responsabilidade.
por JLSantos
Será talvez o que os psicólogos chamam um ato falhado. De qualquer modo penso que o incidente da bandeira não é tão importante como o facto dos políticos se esconderem do Povo.
EliminarObrigado pelo comentário.