''Coimbra, 4 de Fevereiro de 1993 - Objectivar no mistério da vida o nosso próprio mistério , o meu, já agora. Um homem! Uma fragilidade obstinada a viver, escrava de mil condicionalismos genéticos, e condenada aos azares da sua contemporaneidade, a enfrentar diariamente o desconhecido, sem carta de rumo e sem credenciais. Mil obstáculos para vencer em cada dia e outras tantas responsabilidades para assumir, quer queira, quer não. E chegar finalmente a quê?
À desoladora conclusão de que nada valeu a pena, que a grande maioria dos acontecimentos só tem a importância que lhe damos. Que, de tão insignificantes que acabam por nos parecer, nos envergonhamos da paixão com que foram vividos.'' Miguel Torga in ''Diário'' XVI (11-1-1990/10-11-1993)
À desoladora conclusão de que nada valeu a pena, que a grande maioria dos acontecimentos só tem a importância que lhe damos. Que, de tão insignificantes que acabam por nos parecer, nos envergonhamos da paixão com que foram vividos.'' Miguel Torga in ''Diário'' XVI (11-1-1990/10-11-1993)
© Publicações D.Quixote (Diário Vols. IX a XVI, 2.ª edição integral)